Os dados do Instituto Nacional de Estatística, divulgados dia 26 de novembro, indicam que o risco de pobreza diminuiu para os reformados, jovens e crianças, mas aumentou para os empregados e desempregados.
O inquérito às Condições de Vida e Rendimento mostra que, em 2018, 17,2% da população estava em risco de pobreza. Ainda assim, houve uma queda ligeira: o valor era de 17,3% em 2017. É já o quarto ano consecutivo que o risco de pobreza diminui.
Jardim Moreira, presidente da rede europeia anti-pobreza, diz que Portugal vive nesta oscilação desde o 25 de abril e que os números tendem a acompanhar o crescimento económico e o emprego.
Apesar da descida do valor, há cerca de dois milhões de pessoas que estão em risco de pobreza ou exclusão social. Em Portugal, é considerado pobre quem vive com menos de 501€ por mês, incluindo abonos e subsídios.
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