O Coliseu volta a presentear o Porto com o seu Circo de Natal, de 13 de dezembro a 1 de janeiro. Este ano, entre as oito trupes, estão os acrobatas Dynamic Four a representarem portugal.
São oito trupes e 12 espetáculos. A Rússia, o Canadá, o Tajiquistão, a Finlândia e a Ucrânia são alguns dos países representados no Circo de Natal do Coliseu de 2019. Portugal não fica atrás: o grupo de acrobatas Dynamic Four traz ao circo uma parceria entre a SALTO International Circus School e o ACRO Clube da Maia. Em comunicado de imprensa, referem que o grupo português está munido de “talento nas forças combinadas e no Bankine [arte de força]”, necessário para fazer a “torre mais alta do mundo”.
Em entrevista, Miguel Silva, o elemento mais novo dos Dynamic Four, afirma que “a experiência é totalmente diferente de ginástica acrobática de competição para espetáculo” e que foi necessária “uma semana” para fazer o número. Confessa que ainda estão a aprender a descontrair: “nós normalmente em competição estamos muito mais duros, mais stressados, e aqui é mais relaxado”.
No trapézio estão as Wise Fools, um trio de raparigas que encenam uma história suspensas no mesmo trapézio, e, oriundo do Tajiquistão, Mukhamadi Sharifzoda, premiado no Festival Internacional del Circ Elefant d"Or. Esta estreia nacional, de acordo com o comunicado, vem a Portugal demonstrar “toda a sua força e equilíbrio”.
Depois de atuar no Cirque du Soleil e na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, a canadiana e vietnamita “Laurence Tremblay-Vu vai subir aos seis metros de altura para pendurar-se de cabeça para baixo e dançar sobre o abismo” no Coliseu do Porto.
Como não há circo sem palhaços, ao Coliseu chega Konstantin, da Ucrânia. Com ele vem ainda, o jovem de 19 anos Kostiantyn Korostylenko, que conjuga “como ninguém o ballet clássico e malabarismo”. Este ano, o Circo de Natal do Coliseu conta, também, com os Daring Guys, para “mostrar como se fazem saltos mortais em equilíbrio numa barra russa”. Já os Mala da Suévia Tisch vêm de Braga e para fazer “acontecimentos divertidos e conflitos cómicos, trazer a desordem à própria intenção de ordem, brincar com o que se trabalha e trabalhar com o que brinca”.
Em tempos, o Coliseu teve animais, mas desde 2015 que abandonou esse tipo de espetáculos circenses. Eduardo Paz Barroso, presidente do Coliseu, destaca o novo Circo de Natal do Coliseu: “nós reconstruímos o modelo de circo. Passámos a ocupar-nos diretamente da construção da Companhia. Passámos a trabalhar no circo com uma lógica de curadoria. Passámos a interagir com os artistas, com as trupes, com as gentes, e isto deu um enorme salto. Aliás, este ano isso mesmo reflete-se no espetáculo que temos para apresentar ao público”.
O Circo de Natal vai estar no Coliseu do Porto até dia 1 de janeiro, com 8 trupes internacionais e 12 espetáculos das mais variadas artes. Os Dynamic Four são o coletivo acrobata da Maia que representa Portugal este ano.
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