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Inês Moura Pinto

Filipa Martins apurada para os Jogos Olímpicos de 2020

A ginasta do Acro Clube da Maia garantiu o seu lugar no apuramento olímpico para 2020 ao alcançar a 20ª vaga nos Mundiais da ginástica artística.

Filipa Martins garantiu lugar em Tóquio 2020 | Carlos Alberto Matos/FGP

Aos 23 anos, a atleta garantiu o lugar de Portugal nos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, depois de ter preenchido a 65ª posição nos Mundiais da ginástica artística, em Estugarda, a 5 de outubro de 2019.


Depois de ter levado para casa duas medalhas na Taça do Mundo de Ginástica Artística, duas semanas antes, a ginasta do Acro Clube da Maia somou um total de 49.698 pontos na qualificação. A pontuação foi suficiente para Filipa acrescentar às suas conquistas a 20ª vaga do apuramento olímpico. Confessa que o resultado, na sua opinião, “podia ter sido bastante melhor”, mas garante que deu “tudo aquilo que podia” e que o resto já não dependia de si.

A estudante de Desporto na Universidade do Porto já esteve presente nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Há 4 anos fez história como a portuguesa com a melhor classificação de sempre em ginástica artística, quando alcançou a 37ª posição no concurso All Around. Desta vez espera exceder-se: "foram três anos difíceis, em que tive de recuperar de algumas lesões, tive obstáculos e mudanças. Espero nos próximos Jogos ser melhor do que fui no Rio", disse citada no Facebook da Federação de Ginástica de Portugal.


José Ferreirinha, treinador atual da jovem, afirma que “desde que recebemos a Filipa que sentimos uma grande responsabilidade. Agora é preciso ultrapassar rapidamente algumas lesões que têm dificultado a vida desportiva dela e chegar a Tóquio com objetivos ambiciosos, como uma final”. No futuro “vê-se como treinadora de Ginástica”, mas por agora o objetivo principal é “atingir a final All Around, a que não acedeu no Rio de Janeiro” nos Jogos Olímpicos de 2016.


Portugal conta, assim, com 29 atletas apurados a sete meses dos Jogos Olímpicos, que irão arrancar a 22 de julho de 2020. Com os novos processos de qualificação e a ausência na modalidade de futebol, Portugal leva, até à data, menos atletas a Tóquio do que nos ciclos anteriores.


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